O Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) rural irá contribuir para a promoção do emprego, o crescimento, a igualdade de género, a inclusão social e o desenvolvimento local nas zonas rurais através das Estratégias de Desenvolvimento Local (EDL) e as ações planeadas correspondentes para dar resposta às necessidades locais existentes e o apoio possível das potencialidades de desenvolvimento.
 

São cada vez os adeptos em Portugal da chamada agrofloresta sintrópica, que mimetiza o comportamento dos ecossistemas naturais. Desenvolvido por Ernst Götsch – apontado como o “pai da verdadeira revolução verde” –, o conceito alia a produção agrícola à regeneração da paisagem. No nosso país, o número de projetos multiplicou-se nos últimos anos pela mão dos “novos rurais” mas não só.

A expansão agrícola e as práticas agrícolas intensivas continuam a degradar os solos e a libertar carbono para a atmosfera, por este motivo, é fundamental encontrar formas de aumentar o armazenamento de carbono no solo. Mais de 40% da porção de terra do planeta é utilizada para a agricultura, pelo que os agroecossistemas têm de desempenhar um papel importante nas estratégias de atenuação das alterações climáticas.

Os desafios demográficos como o envelhecimento, a fuga de "cérebros", o despovoamento e as disparidades entre as zonas rurais e urbanas estão a afetar cada vez mais a competitividade regional e a coesão social.

Com cerca de 218 km de largura, Portugal podia ser um país com ténues divergências entre o interior e o litoral. Porém, não é o que acontece, e, cada vez mais, o rectângulo à beira mar plantado tende a baloiçar para o oceano. Os números dos últimos Censos (2021) comprovam-no, com a concentração da população junto da capital a crescer na última década.